sábado, 30 de abril de 2011

18 semanas

Bem, esta semana nem sei por onde deva começar.
Se alturas houve em que me parecia que este era o ano da natalidade, agora não restam dúvidas de qualquer ordem. Mais um pimpolho que vem a caminho no nosso circulo de amigos.
Sempre ouvi histórias de casais que se "enrolam" diáriamente durante anos para conseguir o tão desejado rebento. Actualmente, se hoje estamos a falar do desejo de..., para a semana estamos a comunicar que...! Não sei se é um facto genérico, sei que aqui pelas redondezas tem sido recorrente.
Gosto de pensar em mim e nos meus amigos como activos de uma "Tropa de Elite". Guerreiros do mais alto gabarito e infalívelmente certeiros. Uma espécie de Van Dammes  da reprodução!
Bom, de acordo com o site saude.fok.com.br/ esta semana o pirralho já mede cerca de treze centímetros e pesa cerca de cento e sessenta gramas. Já se começa a parecer com uma criança, tem início a ossificação e agora muita atenção... As orelhas estão formadas e o pintelho já nos consegue ouvir. Isto é importante. Cânticos clubísticos, nomeadamente visando o Benfica estão proíbidos pois empregam demasiados palavrões.
A minha esperança de que o rebento venha a ser Leixonense começa a desvanecer com o passar do tempo. Depois da época que o Porto fez, a quantidade de golos que marcou e as vezes que a F. gritou "golo do Porto", ou "Porto, Porto, Porto, Porto", o puto já vai nascer predestinado. Acho até que a primeira palavra da criança não será "pai" nem "mãe", mas sim um inequívoco e irremediavel "Pôto"!!!
Von Jovi, Robbie Williams ou Michael Bolton são escolha musical non-grata. Já Deolinda, Prince, Disturbed, Metallica e O panda vai à escola são presença preferencial na telefonia.
Parece que é também esta semana que o(a) catraio(a) se vai começar a mexer. Ora aí está algo por que esperar. Sentir o pontapear do pimpolho é coisa para me comover.
A F. anda mais satifeita agora que descobriu que o peso ganho é normal. ganhou cerca de quatro quilos e meio para um ganho aconselhado entre os quatro quilos e meio e os cinco quilos e oitocentas gramas.
A verdade seja dita, o crescimento da barriga da F. de alguma forma agrada a todos. Agrada-me a mim, pois acho-a adorável. Agora começo a entender a "sensualidade" da gravidez. E agrada á F. que vai ás compras quase todas as semanas e ora são umas túnicas, ora são uns vestidos que a deixam irresistivelmente "fófinha"!
Começa a pressão para iniciar as obras no quarto da criança. Já está tudo decidido. A côr das paredes, a cor dos móveis, tapetes, quadros, candeeiros, eu sei lá!
Ontem foi dia de "male bonding". Quando eu já andava convencido por todas as evidências e mais algumas que ia ter um "mini me" e que os "jagunços" que vejo entrar na casa do vizinho atrás da sua filha de desasseis anos não seriam uma preocupação num futuro distante, eis que dois dos membros honorários da fraternidade (os mais experiente nestas andanças da gestação e natalidade - duas crianças cada) teimaram comigo que estamos á espera de uma catraia. Eu sei que eles já tinham esvaziado uma quantidade impópria de garrafas de cerveja, mas não consigo deixar de pensar:
E se eles tiverem razão???

P.S. Hoje é "dia da mãe".
Um feliz dia da mãe pr´a mamã mais jeitosa do planeta!

Há no mundo muitas mamãs,
uns biliões de milhões de milhar,
Mas nenhuma tão sexy e fófinha,
Que chegue ao teu cancanhar...

E hoje no dia da mãe,
com um sorriso e um piscar de olho,
Deixamos um grande beijinho,
do Papá, Joka... e Pimpolho!

P.S.2- Termos como papá e mamã foram usados na necessidade do contexto tão somente, futuramente serão expressamente proíbidos.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

17 semanas

Bom... Enquanto tento escrever este post tenho o Joka a arranhar-me o braço como quem me diz "Faz-me uma festa, esse pirralho ainda nem nasceu e já me anda a roubar o tempo". Assim, vou escrevendo com uma mão e fazendo festas com a outra.
Cá estamos na décima sétima semana de gestação. Estamos quase a meio da temporada e começam a haver alterações realmente significativas. Umas para melhor, outras para pior.
Falar de comida é algo com que tenho que ter um certo cuidado. Todo o alimento, por mais ordinário ou intragável que é mencionado em conversa, vira de imediato objecto de desejo. Assim, as conversas alimentares devem ser mantidas num raio máximo de existência de vinte quilómetros. Falar do Bolo de Mel da Madeira ou dos Papos de anjo de Amarante ás duas da manhã é coisa parva e pode ter consequência pouco desejáveis.
Há no entanto mudanças positivas a destacar. Por volta da oitava semana, fase negra da fome para a F., estava na cama a ver a Degeneres pouco depois de acordar, quando a F. aparece com um tabuleiro de croissants, café e fruta. Pensei: "Eh lá... Já lá vão uns anos desde o último pequeno almoço na cama.". Aparentemente a contagem ia continuar porque afinal de contas era uma dose individual e eu não era o feliz contemplado. Ontem, apareceu de novo com um tabuleiro no quarto. Hesitei. As únicas palavras que me ocorreram foram: "Queres que me arrume para caber o tabuleiro?". Ela fez aquele sorriso maroto e baixou o tabuleiro mostrando dose dupla de tudo. Dois croissants, duas saladas de fruta, duas canecas de café. Fiquei comovido, admito.
As roupinhas e coisinhas e outras utilidades acabadas em "inhas" começam a inundar o meu espaço. O que era o meu escritório, o meu templo, o meu abrigo, cedo deixará de o ser. Começa a ser invadido por prendas para a criança e a espremer cada vez mais a minha zona de conforto. Esta semana chegaram de Sintra duas babetes. Uma azul e outra cor-de-rosa e com um grande símbolo do FCP. Foi um presente muito bonito, embora deva dizer, sem grande sentido pois esta criança será adepta fervorosa do Leixões.
Quem tem achado uma piadola aos tarecos da criança é o Joka que sempre que apanha uma camisola ou um brinquedo leva-o lá para fora para o pôr a arejar. À conta disto desenvolvi capacidades psíquicas. Comecei a ter visões. Vejo por exemplo que no futuro, o Joka vai apanhar muitas à conta da roupa e dos brinquedos da criancinha...
Susto aqui susto ali, cá vamos andando. Esta semana a F. teve dores de barriga. O que até aqui era "qualquer coisa que ela comeu", agora é um "Mas será que está tudo bem?". Está tudo em ordem, acho que será a falta de experiência a ditar esta minha reacção.
Conforme prometido, vou deixar aqui a receita da sangria fatal, ou fetal, neste caso. Foi-nos dada por uma amiga, e agora passo-a a vós mas com um aviso. Cuidado! Pelo sim pelo não, aconselha-se moderação. Preferencialmente, aconselha-se a sua degustação em local público e com muita gente, de modo a demover pensamentos e vontades de fazer coisas malucas. Se optarem por ignorar este aviso, então meus amigos, estão por conta própria!

Sangria de Champanhe com Frutos Vermelhos

- 1 garrafa de champanhe ou de espumante
- 150g de frutos silvestres
- Morangos q.b.
- 2 paus de canela
- 4 colheres de sopa de açúcar mascavado
- 50 ml de vodka
- 7up
- Gelo q.b.

Preparação: Num jarro coloque os frutos silvestres, o açúcar e a vodka.
Mexa.
Junte a canela e a garrafa de champanhe ou espumante.
Acabe de encher o jarro com a bebida gaseificada e o gelo.
Decore com os morangos e está pronta a servir.

P.S. Não se aceitam reclamações!

sábado, 16 de abril de 2011

16 semanas

O tema desta semana lá em casa foi a Crio-preservação.
Quando recebi o e-mail da F. com um link para o site da Lusocord e o abri, gelei por completo, o que até é coerente dado que estamos a preservação de células a uma temperatura de 196º negativos.
E gelei porquê? porque me vieram de imediato à ideia as agulhas, as malditas das agulhas. Reluzentes e afiadas, lá estão elas sempre presentes no mais profundo do meu sub-consciente aguardando o momento certo para saltar da caixa. Mas depois a F. lá me disse que quem tem que tirar sangue para a doação é ela e aí sosseguei.
Então o que é a Crio-preservação de células estaminais do cordão umbilical?
De forma básica e resumida, consiste na conservação de células estaminais do cordão umbilical a temperaturas negativas durante tempo indeterminado e que poderá em caso de necessidade salvar vidas ameaçadas por doenças como por exemplo a leucemia. Pode vir a salvar a vossa, a do vosso filho ou mesmo de outra criança.
Mas isso é caro?
A resposta é não. Até 2009, a única opção era o sector privado. Custava cerca de mil e trezentos euros e não havia garantia de que as células que foram guardadas seriam compatíveis.
Em 2009 foi criado o primeiro centro público, a Lusocord - Centro de Histocompatibilidade ( há delegações no Norte, Centro e Sul), tornando o serviço completamente grátis.
Há vantagens do público face ao privado?
Há. Em primeiro lugar, para além do custo, contamos com uma base de dados de células que cresce diáriamente, aumentando exponencialmente as possibilidades de futuramente em caso de necessidade, haver compatibilidade. Outra vantagem é que a mãe e a criança, na qualidade de dadores, tem prioridade sobre qualquer outra pessoa em caso de necessidade de transplante.
O que me faz espécie nesta história é a falta de divulgação do processo e de ter que ser a grávida a procurar a informação. O sangue é retirado durante o parto, o cordão umbilical que habitualmente vai para o lixo, também.
O processo é tão transparente que se não fosse anti-ético podia ser feito sem ninguém dar por ela. Não se entende porque não há uma divulgação e sugestão durante o acompanhamento à parturiente. A ver vamos, pode ser que estejam a aguardar para a última da hora...

Aqui podem encontrar uma explicação resumida acerca da crio-preservação.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Patronalismos

Ora aí está um momento verdadeiramente peculiar. Todos os pais já passaram por isso, alguns até mais que uma vez. Falo de ter que "notificar" a Entidade Patronal, o que se diga,  é obra desenganada.
Dei por mim a pensar durante dias qual seria a abordagem correcta para dar a boa nova. Afinal de contas, não estamos a informar que vamos ser pais, estamos a informar que vamos de férias extraordinárias.

Podemos usar, por exemplo... A abordagem ao coração:
- Ó chefe... Nem imagina, estou tão feliz, é o momento mais feliz da minha vida.
- Diz lá homem, que se passa?
- O milagre, o verdadeiro milagre da vida aconteceu-me! Vou ser pai com todas as implicações previstas no código do trabalho que isso acarreta, tá a ver?

Ou mais duro:
- Chefe, prepare-se que a minha mulher vai ser mãe e a culpa é minha.
- Faz como quiseres...
- Tarde demais, já fiz!

A minha favorita, a abordagem de choque:
- Chefe, vou estar fora durante um ano!
- O quê???
- Calma, estava a reinar, a minha mulher está grávida e vou estar fora só um mês.

Lá me resolvi. Estas coisas não se podem adiar ainda que sintamos sempre que são um local estranho. Dá a sensação que fizemos asneiras e infalivelmente temos que contar, principalmente porque sabemos que não faremos ninguém feliz com a notícia. Patrão nenhum acha piada a dispensar um individuo durante um mês, em alguns casos, licenças partilhadas, mais as visitas ao médico a acompanhar a parturiente e que estas últimas, nem sequer podem descontar no ordenado.
Assim, resolvi improvisar, não pensar em nada antecipadamente. Dei duas goladas numa garrafa de wisky, enchi o peito de ar, sacudi o casaco e dirigi-me ao seu gabinete:
- Posso chefe?
(silêncio)
- Era só para comunicar que vou ser pai e que a criança deverá nescer lá para início de Outubro. Ainda falta muito tempo mas é mais para que fique a saber.
- Está bem.
- Com licença. (e retirei-me).

Primeiro ponto: - Está bem? Está bem??? Que está bem sei eu, não fui lá para pedir aprovação! É um facto que a F. está de esperanças e que a correr tudo bem, em início de Outubro, o pimpolho salta cá para fora.
E depois ainda que amarelado, o "Parabéns" da ordem ficava-lhe bem. Não estava à espera de uma palmada nas costas e um elogio ao meu "material", mas se não se considera o nascimento de uma criança motivo para parabenizar alguém, porquê fazê-lo da última vez que troquei de carro?
São prioridades que não se conjugam, é o que é...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

15 semanas


Na próxima vida se puder escolher, vou escolher ser ginecologista!
Aliás, só não o faço ainda nesta vida por dois motivos:
- Primeiro porque a F. não ia gostar. Ia ficar "aborrecida" e acreditem em mim, não queremos ver a F. "aborrecida". E ainda que ela assentisse com a minha nova carreira, aí quem não ia gostar era eu! Ir trabalhar com boxers de ferro fechados a aluquete, deve ser coisa para cansar um bocado e uma grande chatice para correr atrás do metro, já para não falar da execução das funções orgânicas básicas.
- O segundo motivo prende-se com o facto de já ter trinta e quatro anos. Entre provas de acesso à faculdade, quatro ou cinco anos a estudar para doutorar e mais um ano de estágio (não-remunerado), quando estivesse habilitado a exercer já estaria a cair de velho, e se há coisa que toda a gente sabe é que um "ginecologista velho" afugenta as senhoras com mais eficácia que um repelente afasta os mosquitos no campismo. O que se diga, acaba com qualquer perspectiva de negócio.

Calculo que por esta altura estejam a pensar porque é que eu gostava de ser ginecologista e tendo em conta a requintadíssima consideração em que têm os homens deste país, eu incluído, provavelmente já estarão a levar a coisa para a ordinarice, ao que vos respondo - "Deviam ter vergonha!"
Eu gostava de ser ginecologista por quatro razões.
- Em primeiro lugar porque gosto da palavra. Tem um "Je ne sais quoi" de científico e de distinto.
- Em segundo lugar porque é uma profissão conhecida pela generalidade das pessoas. Cada vez que me perguntam o que faço e respondo que sou "Projectista", causa-me impressão ter que explicar... Se fosse ginecologista, estava explicado por natureza.
- Em terceiro lugar porque ia ser o tipo mais invejado do quarteirão e ainda que a inveja seja uma coisa muito feia, ser invejado é uma coisa muito bonita!
- Em quarto lugar, porque ganham uma pipa de massa! E aqui sim, é que a porca torce o rabo. É importante reiterar que não estou a chamar porca a ninguém, tampouco alguém sairá daqui com algo torcido.
A verdade é que com o valor que custa cada consulta, ao fim de uma gravidez dava para mandar cantar cinquenta cegos com direito a "encores múltiplos".
No entanto, verdade seja dita, mesmo com a maquia que hoje ficou na ginecologista da F. só tenho que agradecer à senhora. Gostava de lhe dar um beijinho! Foi dinheiro muito bem gasto. Melhor que isto, só mesmo em peças de bicicleta ou em assinaturas de revistas marotas. Afinal de contas a senhora disse à F. que estava com um bom peso, o que me poupa ter que a aturar. Depois porque me deu fotografias novas do pirralho e isso para um futuro pai não vale uma fortuna, vale duas.
Só não me deu (uma vez mais) a certeza se é pirralho ou pirralha. Diz que a criança é tímida e não abre as pernas por nada deste mundo. Que fazer? Bem, por um lado até fico feliz. Ao mesmo tempo também fico triste. Fico triste por se manter o impasse se vai ser um catraio ou uma catraia e fico feliz por saber que se for catraia, não abre as pernas com facilidade. Parecendo que não é coisa que deixa logo um pai mais descansado...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

14 semanas

À medida que as semanas se vão revezando, o tempo parece passar cada vez mais rápido. O vortex paternal para o qual sinto que tanto eu como a F. temos vindo a ser atraídos, vai aos poucos ganhando força e envolvendo-nos como um campo de forças invisível. É como que se de uma quinta dimensão da natalidade se tratasse. Um espaço paralelo onde todos são papás e mamãs. Onde tudo é fófinho e pequenino. Onde se dorme de olhos aberto para não perder um segundo do crescimento do petiz.
Sou sincero, até estou a gostar disto da paternidade, das ecografias e da possibilidade de vir a ter um "mini me" para me encher de orgulho ou eu o encher de porrada, de ser pai de uma criança de duas patas (para variar),  mas preciso de tempo para assimilar toda a informação e habituar-me a este novo estado de graça.
Ainda não me sinto preparado para conversas de fraldas e biberons. Não se passa de conversas acerca de mulheres, desportos motorizados e marcas de cervejas internacionais para conversas de xixi e cocó sem fazer um período de adaptação que evite choques anafiláticos, paralisias humorísticas e quem sabe até coisas bem piores.
Dizem que isto tende a mudar por volta dos quatro meses, o que ainda me dá duas semanas para gozar desta confortável anemia parental.
Não me entendam mal. Eu estou muito feliz pelo momento que atravesso, pelos sentimentos que tenho vindo a experienciar mas não me sinto de forma alguma preparado para a cocosice.
Pior do que eu está a F. Ela ás vezes nem diz nada mas faz cá uma cara... Como se não bastasse, agora que a barriga começa a vencer a luta dos esconde-esconde, a F. está completamente exposta às DANA´s. As DANA´s são as Defensoras Assérrimas da Natalidade Alheia. São aquelas que não resistem a uma barriga premiada. São aquelas que notoriamente , por mais que se esforcem, por mais que lutem com todas as forças não conseguem resistir a pôr a mão sobre a barriga na esperança de sentir o pimpolho espernear. São as mesmas que quando o pimpolho nascer vão dar aqueles beijos com baba. Aqueles que me farão passar vergonhas por ter um filho mal-educados que limpa a cara com a manga da camisola quando as senhoras dão beijinhos.
Por falar em pimpolho, o nome está resolvido. Graças a Deus (forma de falar). Depois de semanas de conferências à porta fechada ficamos com uma possibilidade para rapaz e outra para rapariga. Rodrigo se for cavalheiro, Rita se for donzela. São nomes bonitos e curtos, e acima de tudo não têm diminutivos cocós. Que de cocó já chega o que há-de vir, mas desse... Nem me quero lembrar...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Qual será o nome da criança... Parte III

O nome... Ui o nome... Isso é que continua muito complicado... Já tive na vida algumas situações de difícil resolução mas poucas que se apresentassem tão complicadas. A verdade é que nessas questões não tinha uma mulher do outro lado com quem tivesse que chegar a um consenso, o que por si só já facilita em larga escala a tarefa.
A F. dá-lhe com a Francisca, com a Rita, com o Gustavo e o meu favorito a contar do fim, o Guilherme... Ainda tentou "disfarçar" a Francisca com um "Maria" antes pois sabe que eu gosto... Mas Maria Francisca... Vou fazer de conta que não ouvi.
Eu por meu lado defendo a Diana, o Rodrigo e gostava de processar o imbecil que inventou o nome de Guilherme...
Após horas de negociação com o único "partido da oposição" (no entanto, altamente poderoso e persuasivo), chegamos a um entendimento. Se a Mãe Natureza nos presentear com um magano, chamar-se-á Gustavo ou Rodrigo, se por outro lado tiver sentido de humor e resolver brincar com o meu sono dos próximos vinte anos, então teremos uma Rita ou uma Diana.
Continua tudo em aberto, mas se tudo correr bem e ninguém tiver mais epifanias devemos ficar por aqui...